Um farol de transformação

 

O cooperativismo de crédito em 2024

Em 2024, o cooperativismo de crédito se firmou como um farol de transformação no Brasil, iluminando comunidades antes excluídas do sistema financeiro tradicional. Com juros acessíveis e atendimento personalizado, essas cooperativas abriram portas para um novo horizonte de inclusão.
Dentro do cooperativismo de crédito, o Sebrae aponta diversos caminhos: cooperativas de empregados, de profissionais, de crédito rural, de empreendedores, de empresários, de livre admissão, mistas e Luzzatti, como a Promocred, voltada ao Ministério Público de São Paulo, que exemplifica a mudança real na vida das pessoas.

Fortalecendo a economia real

Enquanto as cooperativas de crédito avançam na inclusão bancária, as de produção e trabalho fortalecem a economia real, gerando bens e serviços diretamente. Modelos como o Sicob têm se expandendido por todo o país, oferecendo alternativas sólidas aos bancos convencionais, promovendo a autonomia e o crescimento conjunto.

Cooperativismo como motor de desenvolvimento

Nos rincões do Brasil, o cooperativismo tem sido motor de desenvolvimento. Em movimentos como o dos Trabalhadores Sem Terra e nas comunidades do Complexo do Alemão e Paraisópolis, as cooperativas proporcionam crédito acessível para pequenos empreendedores. Nas terras indígenas da Amazônia, o modelo apoia projetos sustentáveis, fortalecendo a identidade local e a independência financeira.

Crescimento das cooperativas de crédito

O Relatório de Economia Bancária 2024 revela que as cooperativas de crédito cresceram, alcançando 65% das cidades brasileiras. Com 21 milhões de cooperados, as cooperativas se tornam uma forte alternativa ao sistema bancário tradicional, com taxas mais baixas e serviços personalizados, demonstrando um crescimento de 16% em ativos e operações.

A evolução do cooperativismo de crédito no Brasil

O cooperativismo, que um dia enfrentou limitações como a proibição de emitir cheques, transformou-se ao longo das décadas, sendo hoje uma força presente em mais de 3.000 municípios e desafiando o modelo bancário convencional. Com um crescimento anual de 20%, o Brasil se destaca como o terceiro maior país em cooperativismo de crédito no mundo, atrás apenas dos EUA e da Índia.

O modelo cooperativo: sustentabilidade e comunidade

A principal diferença do cooperativismo é que o cliente é também um sócio, participando dos lucros que retornam à comunidade, não a grandes investidores. Este modelo sustentável e humano fortalece economias locais, redistribuindo a prosperidade, como em Nova Petrópolis, onde tudo começou em 1902.

Desafios e oportunidades no cooperativismo de crédito

Embora o cooperativismo tenha avançado, ainda há desafios. Muitos brasileiros não compreendem completamente o modelo, mas especialistas acreditam que o Brasil pode atingir 15% de participação no mercado financeiro nacional. Para isso, é necessário ampliar a conscientização e continuar a inovação tecnológica, como a adoção do Pix.

O futuro do cooperativismo: transformação e inclusão

Em 2024, o cooperativismo de crédito mostrou que é possível expandir-se sem abrir mão dos princípios que o sustentam. O futuro do cooperativismo será de mais transformação, trazendo um modelo mais equitativo e sustentável para todos.